Uma nova realidade está sendo construída nas escolas da rede estadual de São Paulo. A qualidade nutricional da alimentação escolar na rede pública paulista está entre as melhores do Brasil. Fruto de muito planejamento, trabalho e acima de tudo determinação do governador João Doria e do vice-governador Rodrigo Garcia em construir um futuro melhor com investimentos na vida de nossas crianças e adolescentes.
Nos últimos três anos a Secretaria de Educação passou a priorizar a agricultura familiar na compra de alimentos para a merenda escolar. Produtos ultraprocessados e alimentos como carne pronta para o consumo, mistura em pó de preparo de bebida láctea, torta salgada e bolos deixaram os cardápios a partir deste ano.
E ao mesmo tempo, alunos com necessidades alimentares especiais são atendidos com um cardápio especial e orientação nutricional própria. Alunos que sofrem com alguma restrição ou patologia relacionada à alimentação, como a doença celíaca que restringe o consumo de glúten, são atendidos de forma especial.
Qualidade nutricional é uma prioridade que se traduz em cardápios com proteína animal in natura quatro dias por semana – e quero reforçar aqui, pondo um fim ao uso de alimentos processados. Carne animal, pescada ou ovos. Hortaliças e legumes todos os dias. Suco natural no lugar de bebida láctea processada.
Hoje é assegurada a qualidade nutricional e o devido balanceamento dos alimentos oferecidos aos alunos da rede estadual, com o arroz e feijão presentes no cardápio em quatro dias da semana. Ou seja, em 80% dos dias. Ficando os 20% restantes para que haja uma variação de cardápio, para que nossas crianças não tenham que comer o mesmo prato todos os dias.
E desde o início da pandemia, a segurança alimentar dos alunos seguiu sendo uma das principais preocupações do governo do Estado. Por isso, na fase emergencial foram disponibilizadas, nas escolas, refeições em embalagens descartáveis para retirada. Ação que continuou mesmo após o retorno das atividades escolares presenciais.
A preocupação com a segurança alimentar garantiu também a alimentação escolar através da transferência de recursos às famílias em situação de vulnerabilidade social, para permitir a aquisição de alimentos para os alunos. Foram beneficiados estudantes da rede estadual em extrema pobreza no CadÚnico ou beneficiários do Bolsa Família.
Então, é ou não é uma grande transformação na alimentação escolar o que estamos presenciando no Estado de São Paulo? Porque pensar no futuro, é investir hoje na qualidade de vida de nossas crianças e adolescentes.
*Vinicius Camarinha é deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa
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